Dia Internacional contra Exploração da Mulher
O dia 25 de outubro foi instituído pela ONU
(Organização das Nações Unidas) como o dia internacional contra a
exploração da mulher.
Desde os mais antigos tempos que as diferenças
sociais entre mulheres e homens são grandes, sendo os homens
considerados mais capacitados que as mesmas, além de possuírem mais
direitos.
Com o passar dos anos, houve uma luta travada pelos
direitos da mulher, e essa passou a participar dos processos de
eleições, trabalhar fora de casa, ter registro em carteira e direitos
trabalhistas.
No Brasil, esses direitos foram conquistados no
governo de Getúlio Vargas, em 1932, dando maior liberdade às mulheres e
melhores condições de vida e trabalho para as mesmas.
Pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) revelam que, no Brasil, a maioria da população é
constituída por mulheres (51,2%).
O movimento feminista surgiu ainda no século XIX, na
Inglaterra e nos Estados Unidos, mas, mesmo assim, as mulheres não
conseguem conquistar os mesmos direitos dos homens.
Em vários países são tidas como cidadãs de segunda
casta, estando subjugadas às vontades e decisões de seus esposos, pais,
irmãos ou parentes próximos, não podendo participar das decisões da
família, sem direito a voto, sem manter qualquer tipo de participação
política ou administrativa.
Segundo disposto pela Organização das Nações Unidas,
os direitos entre homens e mulheres são os mesmos, não devendo ser
levados em conta a etnia, religião, língua, etc., mas não é isso que se
vê na prática.
As mulheres não são respeitadas por suas capacidades,
são desvalorizadas no seu trabalho, não recebem salários iguais aos dos
homens, são vítimas de assédio moral e sexual, além disso, sofrem
preconceitos de todos os tipos.
As mulheres trabalham muito mais que os homens, pois
além de trabalhar fora para ajudar no sustento da família, ainda prestam
serviços dentro de casa, sendo responsáveis pelo funcionamento
organizado do lar, da educação dos filhos, etc.
Uma das maiores conquistas das mulheres foi a
invenção da pílula anticoncepcional, na década de 60, dando liberdade
sexual às mesmas, podendo controlar a gravidez.
Com tantas conquistas e direitos, ainda ficou
comprovado que a mulher por si só não seria capaz de defender seus
direitos. Dessa forma, a ONU criou uma convenção específica, a Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher,
adotada pela Assembleia Geral, que entrou em vigor a partir de 1981.
No documento são especificados: igualdade entre os
sexos, os direitos humanos, as liberdades fundamentais, as necessidades
políticas, econômicas, sociais, culturais, civis, etc., a fim de
fortalecer a classe.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário