Mundo Vestibular



Enem: 5 temas que devem cair em 

Química


Seguindo a seqüência de dicas para os alunos se darem bem no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que ocorre entre os dias 3 e 4 de novembro em todo o país, o Portal da Band reúne, neste domingo, os temas que mais devem cair no teste de Química.
O Universia Brasil realizou um mapeamento das questões do exame desde a primeira prova, em 1998, até a edição mais recente, em 2011. De acordo com o levantamento, questões ligadas à Química Ambiental são as mais frequentes. Entre os assuntos deste tema estão chuva ácida, poluição, combustíveis fósseis e renováveis e outros processos que comprometem a saúde do planeta.
Em segundo lugar ficou o Equilíbrio Químico, seguido das Transformações Químicas. As informações foram analisadas pela rede ibero americana de educação em conjunto com professores dos cursinhos Oficina do Estudante e Anglo Vestibulares.
Segue, abaixo, a lista com os cinco assuntos mais cobrados de Química:

1° Química Ambiental
2° Equilíbrio Químico
3° Transformações Químicas
4° Cálculo Estequiométrico
5° Química Orgânica

Por: Luani Zimmermann

 

A hora H





Enquanto uns se beneficiam com as férias, outros se descabelam por conta da chegada das provas do vestibular. Não tinha como ser diferente: o momento é de tensão mesmo. Você se preparou durante toda a sua vida escolar para essa hora, a hora de demonstrar seus conhecimentos sobre as áreas de biológicas, exatas e humanas. Agora que o ritmo está apertando ainda mais, veja algumas dicas de como se portar no dia da prova.

Primeiro: nada de ficar estudando até altas horas do dia anterior à prova. No máximo, uma recapitulada aqui, outra acolá... Sua mente deve estar descansada para poder encarar as 4, 5 ou 6 horas de prova do dia seguinte, resolvendo exercícios e criando textos.

Assim como já explicamos no site, a alimentação é super importante, tanto antes quanto na hora da prova. A sua disposição para realizar um exame extenso está bastante ligada àquilo que você comeu. Por exemplo, depois de comer uma baita feijoada não dá uma preguiça, parecendo que todas as suas forças se concentraram no estômago? Pois é. É verdade. O sangue circula mais ativamente nesta área e o cérebro fica em desvantagem. Essa é a razão pela qual é essencial escolher alimentos mais leves, como frutas, legumes e verduras, que alimentam e mantém o cérebro ativo.

Durante a realização das provas é normal comer um doce, mascar chicletes e chupar balas. Tudo bem, desde que também não seja em excesso. Já pensou uma dor de barriga no meio da prova? Vai ser difícil conseguir resolver todas as questões se você estiver pensando em qual será a próxima ida ao banheiro.

Por falar em banheiro, atente-se: não se levante da carteira por nenhuma razão enquanto estiver fazendo o exame. Se você precisar sair para tomar água ou ir ao banheiro, levante a mão e espere até o fiscal de sala se aproximar. Aguarde que ele autorize a sua ida, pois antes disso é preciso chamar um “fiscal de corredor”, que acompanhará você até o seu destino e depois de volta à sala.

Outra situação comum é os candidatos do vestibular acharem que não precisam ler o edital que rege o processo seletivo. Errado, muito errado. O edital é extremamente importante, tanto para o candidato quanto para a instituição. É lá que estão “as regras do jogo”, ou seja, o que pode e o que não pode fazer, o que pode ser levado no dia da prova, como proceder se houver discordância em relação ao gabarito e muitas, muitas outras informações.

Um exemplo comum é os candidatos chegarem aos locais de prova portando lapiseira, sendo que em muitos vestibulares a instrução é para levarem um lápis preto. A maioria dos vestibulares também não permite a entrada dos candidatos portando qualquer tipo de aparelho eletrônico, principalmente o celular. O ideal é deixá-lo em casa e combinar uma outra maneira de ser apanhado pelo pai como, por exemplo, marcar um determinado local e hora para se encontrarem.

Aqui vai um depoimento: como fiscal de vestibular, já vi muita gente perdendo a prova por não conseguir acessar o local portando celular e não ter com quem deixá-lo. E outro fato ainda mais bizarro: um candidato que conseguiu entrar na sala portando o celular e esqueceu de desligá-lo. No meio da prova, o telefone tocou, o coordenador do vestibular foi chamado e ele, desclassificado do processo seletivo. Resumindo: “esqueça” o tal aparelho em casa!

Pra não ter perigo, o ideal é levar o básico: o documento original de identidade, o cartão de confirmação de inscrição, um lápis preto, uma borracha branca, um apontador simples, duas canetas de corpo transparente e tinta preta (no caso de uma delas falhar), um lanchinho pra enganar a fome durante a prova e uma garrafa d’água para não ter que sair da sala a toda hora.

Fiquem atentos a todas as orientações dos fiscais e aos avisos normalmente fixados na parede: eles são importantes e devem ser seguidos. No mais, é com você. Tente relaxar, concentre-se e faça o seu melhor, sempre observando o tempo (o esquema é aquele: resolver as questões fáceis primeiro para depois encarar as mais difíceis). Depois é só conferir a lista de aprovados e correr para o abraço!
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MEC disponibiliza Guia do Participante do


 Enem 2012

Manual contém dicas valiosas de como elaborar uma boa redação no Exame Nacional do Ensino Médio.

O Ministério da Educação (MEC) publicou na tarde desta segunda-feira, 30 de julho, o Guia do Participante do Enem 2012. O manual apresenta os novos critérios de correção das redações, explica cada uma das cinco competências avaliadas e faz uma análise da proposta de redação e dos textos que receberam nota máxima no Enem 2011.
 anunciada no final de maio, na entrevista coletiva de lançamento do Edital do Enem 2012. Na ocasião, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Claudio Costa, divulgou asmudanças nas correções das redações do Enem.

A partir do Enem 2012, dois corretores irão dar nota de 0 a 200 pontos em cinco competências, totalizando um máximo de 1.000 pontos na redação. Caso haja discrepância de mais de 80 pontos nas notas dos dois corretores em uma competência, um terceiro corretor irá avaliar a redação. Esse corretor também poderá ser solicitado se a diferença da soma das notas das cinco competências for maior que 200 pontos.
Outra novidade é a possibilidade de acionar uma banca examinadora se o terceiro corretor não conseguir chegar a um consenso com os outros dois. Essa banca será presidida por um doutor e terá a função de dar a nota final, caso seja acionada. Até o Enem 2011, o terceiro corretor só era acionado caso a diferença entre as notas dos dois primeiros corretores fosse de 300 pontos ou mais.
O Enem 2012 será o primeiro que possibilitará o acesso às redações corrigidas, graças a um acordo firmado entre o MEC e o Ministério Público Federal do Distrito Federal. No entanto, os participantes ainda não poderão solicitar revisão das notas. Exame
A edição de 2012 do Enem registrou 
um recorde. Até 26 de outubro, todos os participantes receberão pelos Correios o Cartão de Confirmação da Inscrição, com os locais de prova do exame. O documento também estará disponível para impressão pela internet. 
As provas do Enem 2012 serão realizadas no final de semana dos dias 3 e 4 de novembro. No sábado, das 13h às 17h30, os participantes responderão questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. No domingo, das 13h às 18h30, deverão ser respondidas perguntas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, além de uma redação.

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A redação sem susto 

Veja algumas dicas, para realizar a a redação

Pergunta: Você teme mais as 180 questões de múltipla escolha ou a única redação exigida na prova do Enem? A resposta não é muito difícil de imaginar. O ato de elaborar um texto, expor suas idéias e argumentar sobre um assunto que muitas vezes é desconhecido, pode deixar muita gente de cabelo em pé.

Desde sua primeira prova, em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio exige que o estudante faça uma redação. A dissertação-argumentativa (gênero exigido pela banca do Enem) deve ser clara, simples e convincente, afinal, trata-se de um texto opinativo. Mas não é por isso que você vai sair escrevendo qualquer abobrinha só por puro “achismo”, é preciso ter força nos argumentos.

Presumindo que você está agora lendo este texto porque procura saber mais sobre a prova de redação do Enem, aqui vão algumas dicas que podem lhe ajudar a perder o medo e sair escrevendo!

Simplicidade

Talvez essa seja a dica mais importante. Tentar impressionar a banca escrevendo “difícil” pode ser um tiro pela culatra. Afinal, seu texto pode ficar tão “difícil” a ponto de ser cômico e, como é de praxe, virar piada na internet. Além disso, por se tratar de um exame de avaliação de estudantes do Ensino Médio, os responsáveis pela correção das redações do Enem já imaginam um vocabulário simples, de quem ainda está estudando e que pouco lê. Portanto, lembre-se deste conselho: em se tratando de palavras “difíceis”, menos é mais.

Começando

Por onde começar? Pelo título pode ser um mau caminho. Afinal, para tentar se manter naquilo que o seu título indica, você pode acabar limitando seu texto. Então, comece pelo texto e deixe o título por último. No caso da dissertação-argumentativa do Enem, não se esqueça de adiantar o assunto logo no primeiro parágrafo.

Se quiser fazer alguma citação, atenção para alguns detalhes:
- Citar frases ou bordões de novelas, filmes ou programas de entretenimento pode parecer fútil e vazio aos olhos da banca corretora.
- Prefira frases, declarações ou expressões de personalidades da educação, da literatura ou das artes, que estão mais ligadas ao seu cotidiano estudantil e mostram vínculo cultural.
- Cuidado na hora de citar esses autores. Se não se lembrar ao certo o que ele (a) disse, prefira uma citação indireta, dizendo com suas palavras a citação em questão (como paráfrase) dando os créditos ao dono da “idéia”. Se lembrar da frase por completo, coloque aspas do início ao fim e também cite o nome do autor, sem mudar sua declaração.

Língua portuguesa

Os corretores do Enem (e de qualquer bom vestibular) são severos neste ponto: não admitem erros de português. A norma culta é indispensável e isto está claro nas instruções da prova do Enem.

Veja algumas dicas do que deve ser evitado:
- Não utilize gírias
A não ser que esteja absolutamente dentro do contexto (se estiver sendo usada para exemplar a fala dos jovens atualmente, em um texto sobre a adolescência, por exemplo), as gírias não são aconselhadas.

- Sem coloquialismo
A escrita não funciona exatamente do modo como falamos. Portanto, cuidado ao tentar escrever de maneira “simples”, como dito acima, para não exceder na simplicidade. A formalidade deve estar acima do coloquialismo.

- Nada de versos
O texto exigido na prova de Redação do Enem deve ser escrito em prosa. E texto em prosa é todo aquele que não está escrito em versos. Sendo assim, nada de utilizar versos e escrever sua Redação como uma “ode” ou poesia. Isso também está nas instruções da prova.

- Evite ser prolixo
Utilizar mil verbos para dizer algo que poderia ser dito com um ou dois torna a leitura cansativa e prolixa. Mostrar poder de sintaxe, sendo o mais coeso possível, lhe dará pontos no final. Evite também períodos muito longos.

- Fique longe dos modismos
A TV é a grande culpada da disseminação de alguns modismos lingüísticos que são errados. Exemplos desses “acidentes” são expressões como “a nível de”, “no sentido de” ou mesmo os gerúndios, como “estar falando”. Essas expressões são consideradas “vazias”, por serem apenas “muletas”, que empobrecem o texto. Utilizá-las pode ser um atestado de reprovação na redação.

- Cuidado com a letra
Sabe aquele caderninho de caligrafia que você tanto odiava? Pois é, ele poderia ser um grande aliado no quesito legibilidade. Como as redações do Enem são escritas à mão (e de caneta, o que torna a escrita mais escorregadia e menos aderente do que com um lápis ou lapiseira), subentende-se que quem vai ler o que você escreveu precisa entender sua letra. Se sua letra é ilegível, a leitura pode tornar-se cansativa e de difícil compreensão, deixando o corretor (que, no mesmo dia, lerá dezenas de redações semelhantes) um pouco irritado.

- Esqueça o “internetês”!
A não ser que, como no caso das gírias, você esteja exemplando a escrita dos jovens na internet, por exemplo, em hipótese alguma, escreva da mesma forma com a qual se comunica pela rede. A língua portuguesa acaba de receber algumas reformas, mas, por enquanto, incorporar abreviações como “pq”, “vc”, ou expressões como “naum” e substituir o acento agudo pelo “h” ou o “o” pelo “u” ainda não está nos planos da Academia Brasileira de Letras.

- Modere no estrangeirismo
Palavras como “ranking” ou “show” foram incorporadas à nossa língua e podem ser usadas tranquilamente. Você precisa ter cuidado é com o exagero de palavras em outros idiomas, elas podem empobrecer sua redação.

Argumentação

É na construção de seus argumentos que o candidato mostra ter ou não conhecimento. Como a dissertação é um gênero opinativo, você terá de apontar argumentos convincentes e que façam sentido. É com a leitura de jornais, revistas e livros que você adquire domínio argumentativo e consegue, ao escrever, “convencer” o leitor, ao menos, de que tem embasamento.

A proposta de redação do Enem vem, geralmente, acompanhada de uma coletânea. Essa coletânea pode ser composta de letras de música, declarações, frases, poesias, textos e/ou imagens. Com base nessas informações, você pode começar a construir sua argumentação, mas, não deve limitá-la à coletânea. Isso quer dizer que, além de retomar idéias da coletânea (o que mostra que você leu atentamente o material oferecido), você deve acrescentar informações externas, que sejam de seu conhecimento, adquiridas por meio de leitura. Essa é uma maneira de deixar claro para a banca que você é bem informado (a).

E, claro, não fuja do tema. Viajar demais e partir para outros assuntos (tentando mostrar conhecimento) pode acabar lhe prejudicando.

Treine!

A Redação é, sem dúvida, uma das provas mais importantes de qualquer processo seletivo que se preze. Vestibulares, concursos e outros exames geralmente exigem dos candidatos que redijam textos, de gêneros e temas variados, para, desta forma, selecionar quem conseguiu a vaga em disputa.

Então, faça textos semanais, treine a escrita, mantenha a leitura em dia e esteja preparado para a prova de Redação, não só a do Enem. Ler é a melhor forma de aprender a escrever e, ter domínio da escrita lhe ajudará em muitas ocasiões de sua vida profissional ou social, para o resto da vida!

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Nove temas da atualidade que podem cair no Enem e nos vestibulares de 2012/2013

Energia: acidente nuclear no Japão






Energia é assunto cuja presença é garantida nas provas. Os professores aconselham um estudo aprofundado sobre vantagens e desvantagens das diferentes matrizes energéticas do Brasil e dos principais atores globais. O acidente nuclear na usina de Fukushima, no Japão, após o terremoto seguido de tsunami que atingiu a costa nordeste do país, reacendeu a discussão sobre o assunto. Na Europa, a Alemanha fechou metade de suas usinas e pretende aposentar mais nove reatores até 2022. No Brasil, o Plano Nacional de Energia prevê a construção de quatro novas usinas até 2030, além de Angra 1 e 2, que já operam, e Angra 3, que deve ser inaugurada em 2015. Também no capítulo energia, vale lembrar as controversias causadas pela construção da usina de Belo Monte, no Pará. Planejada para ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte vem provocando reações de grupos de preservação, que questionam os impactos ambiental e humano.
 

Meio ambiente: Código Florestal, derramamento de petróleo e Rio+20

É bom preparar-se para questões sobre meio ambiente. O tema é recorrente no Enem e nos vestibulares. No Brasil, ainda tramita no Congresso Nacional o novo Código Florestal, que divide ambientalistas e ruralistas. Para os professores, é uma oportunidade para questionamentos sobre sustentabilidade, utilização de recursos naturais e até mesmo agronegócio. Dois derramamentos de petróleo no litoral brasileiro – o primeiro ocorrido em novembro de 2011 e o segundo anunciado em março de 2012 – também apontam para a discussão de questões ambientais. É importante não perder de vista o Rio+20, conferência que acontece em junho na capital fluminense vinte anos após a Eco92, histórica reunião que colocou o ativismo ambiental definitivamente no debate mundial.

Meio ambiente: catástrofes naturais


Do terremoto no Japão às enchentes que assolam cidades em diversas regiões do Brasil periodicamente, os desastres naturais devem ser olhados com atenção. Segundo os professores, é preciso diferenciar os acidentes causados pela ação humana – como o episódio da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro – daqueles operados pela força da natureza, como o terremoto que devastou parte do Japão. Em relação o primeiro exemplo, conceitos como urbanização, ocupação territorial desordenada e déficit habitacional devem ser estudados pelos candidatos. No segundo, movimentos de placas tectônicas e formação de tempestades tropicais precisam estar na ponta da língua.


Tecnologia: internet

Em 2011, "Viver em rede no século XXI" foi o tema da redação do Enem. A internet, ao que tudo indica, é um assunto que veio para ficar na avaliação federal e é possível que se estenda a outros exames de seleção. A utilização da ferramenta como catalisador de mobilizações sociais, como a Primavera Árabe, pode motivar questões objetivas. Para os professores, no caso do Enem, é importante ter uma visão crítica sobre tecnologia, já que o exame costuma cobrar um posicionamento claro dos candidatos.

 

Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional

A importância do Brasil enquanto ator global tem crescido nos últimos anos e os desafios que o país enfrenta enquanto potência emergente podem motivar questões nas provas. Desde o governo do ex-presidente Lula, o Brasil busca uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e os professores sugerem que os candidatos se debrucem sobre o funcionamento dessa importante organização internacional. Em 2012, a economia brasileira se consolidou como sexta maior do mundo e, por isso, é bom estar atento às principais atividades econômicas do país também. A tentativa frustrada de mediação de conflitos internacionais por parte do governo brasileiro também deve ser alvo de atenção.


Crise econômica mundial


A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da zona do euro, em particular na Grécia, arrastaram o bloco para uma crise financeira sem precedentes. Os gregos amargam altos índices de desemprego – mais da metade dos jovens não encontra trabalho. Em seguida, a Itália anunciou oficialmente a recessão de sua economia. Enquanto isso, a dívida pública bate recorde na Espanha. De acordo com os professores, é importante entender os caminhos que levaram o Velho Continente à crise e as consequências do cenário devastador, inclusive para o Brasil. Questões sobre blocos econômicos e a formação e solidificação da União Europeia também podem aparecer em exames deste ano.


Geopolítica: 30 anos da Guerra das Malvinas

As Ilhas Malvinas – Falkland para os britânicos – ficam a cerca de 500 quilômetros do litoral argentino, mas são administradas e ocupadas pela Grã-Bretanha desde 1883. Isso já trouxe tensão entre os dois países, que entraram em guerra em 1982. Derrotada em dois meses de conflito, a Argentina se rendeu e os britânicos seguiram como donos do território, onde hoje vivem hoje cerca de 3.000 pessoas. Recentemente, a presidente argentina, Cristina Kirchner, decidiu reclamar novamente a soberania sobre a ilha, o que reacendeu a tensão internacional. O assunto pode suscitar questões sobre a ditadura argentina ou as antigas colônias britânicas, como a Índia. O governo da premiê Margareth Tatcher, que liderou a vitória da Grã-Bretanha na guerra, também pode aparecer no Enem.


Geopolítica: Primavera Árabe

A onda de protestos que varreu do poder o tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o egípcio Hosni Mubarak alcançou o norte da África e diversos países do Oriente Médio. A agitação em nações como Síria e Líbia pode motivar questões conceituais sobre a região e seus conflitos, assim como a utilização da internet como ferramenta de organização social. Perguntas envolvendo a Guerra Fria e disputas pelo domínio do petróleo também podem aparecer. Para os professores, um aspecto importante das revoltas no mundo islâmico é a participação das mulheres, que lutam para ganhar espaço na região.


Cidadania: eleições municipais

Em outubro, os brasileiros irão às urnas para escolher prefeitos e vereadores. De acordo com os professores, questões sobre o processo eleitoral brasileiro e comparações entre diferentes momentos da história do Brasil podem aparecer nas provas. É importante ter em mente a divisão política e administrativa do país e as atribuições de casa um dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
  
veja.abril.com.br 
Por: Fernanda Lima

 

 

Dez temas que podem cair na redação do Enem

É importante estar por dentro de como a proposta de redação do exame é elaborada e quais são os possíveis desenvolvimentos que ela pode apresentar. De acordo com a professora, os temas propostos pela banca estão relacionados com o universo jovem e, geralmente, os estudantes se sentem mais a vontade para escrever sobre tais temas. "O Enem não espera uma abordagem profunda. Não vale perder tempo com grandes reflexões. Analise o tema e faça uma boa redação", aconselha.
 
Para garantir uma boa nota na redação do Enem, a dica é ficar ligado nas questões de atualidades que acontecem no Brasil e no mundo. Ter noção sobre o tema é importante para que o candidato saiba se posicionar e ajuda na argumentação.
 
Outra dica é ler com frequência para aumentar o repertório cultural e dar mais consistência ao texto. Além disso, treinar a escrita e levar os textos para que um profissional avalie também são essenciais. "Para fazer uma boa redação o aluno deve estar atualizado e bem informado. Antes de começar a escrever leia com muita atenção o tema proposto e os textos que são fornecidos", alerta a professora.
 
Para facilitar a sua preparação ao exame, confira a seguir os 10 temas que podem cair na prova de redação do Enem 2012:
 
Tema redação Enem 2012: As Questões Ambientais
Tema redação Enem 2012: Bullying
Tema redação Enem 2012: Violência nas Escolas
Tema redação Enem 2012: A Violência no Trânsito
Tema redação Enem 2012: Participação Política
Tema redação Enem 2012: Álcool X Trânsito
Tema redação Enem 2012: Desarmamento
Tema redação Enem 2012: Desigualdade Social
Tema redação Enem 2012: Esporte como fator de inclusão social
Tema redação Enem 2012: Comportamento jovem nas mídias sociais 

brasilescola.com

 

 

 

Era Vargas pode cair no Enem 2012; entenda o que estudar



Nacionalista e populista, em seu longo período a frente do governo, Getúlio Vargas impulsionou o desenvolvimento do país e instituiu importantes ganhos sociais. Mesmo assim, ele criou o autoritário Estado Novo, com a intervenção estatal em todos os âmbitos da vida pública e privada.
Para o professor Célio Tasinafo, do cursinho Oficina do Estudante, o tema Era Vargas é recorrente, pois este período é o oposto de cidadania. “Direta ou indiretamente, os grandes temas da prova estão ligados a Vargas”, afirma. Uma dica importante é não fazer referência política a regimes de exceção. “Para o exame, a melhor associação referente à Era Vargas deve ser o processo de industrialização, e não o autoritarismo”, explica. 
Getúlio Vargas assume o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo do então presidente Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes caracterizaram-se principalmente pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Em 1937, ele fecha o Congresso Nacional, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais, a partir deste momento sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora.
Nesta época, ele cria o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo. Vargas, o presidente considerado o “pai dos pobres” perseguiu vários opositores políticos, principalmente os partidários do comunismo.
Em seu segundo mandato que acontece em 1950, Vargas volta ao poder por meio das eleições democráticas. Neste governo, ele continua com uma política nacionalista. Cria a campanha do "Petróleo é Nosso" que resulta na criação da Petrobras.
Embora tenha sido um ditador e governado o país com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infraestrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, ele tomou medidas favoráveis aos trabalhadores, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

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Por: Fernanda Lima


Código Florestal Brasileiro é o mais rigoroso do mundo, diz ex-ministro
Desde a última segunda-feira (28/05), está em vigor o novo Código Florestal do Brasil, que terá validade de pelo menos quatro meses, tempo que o Congresso Nacional tem para analisar a Medida Provisória (MP) da presidente Dilma Roussef, que sancionou a nova lei com 12 vetos. Dilma justificou os vetos dizendo que os pontos modificados eram “contrários ao interesse público”.
Adequados - Em geral, o sentimento dos deputados federais da bancada ruralista, de cooperativas e entidades do agronegócio, é de que os vetos foram adequados. “Acredito que os confrontos estão descartados”, diz o deputado Reinhold Stephanes (PSD/PR). Segundo ele, existem 3 ou 4 pontos que necessitam de maiores explicações, como por exemplo, a questão das várzeas, que segundo a lei não são consideradas APPs, “mas não há explicação sobre como a APP pode ser usada”, diz Stephanes.
Médias propriedades - Outra preocupação é quanto às médias propriedades, que correspondem de 5 a 15 módulos fiscais. “O produtores que possuem até 4 módulos fiscais estão bem contemplados com a nova lei, mas quem tem 5 módulos, por exemplo, e está às margens de grandes rios como o Paraná, São Francisco, Iguaçu, pode estar sendo prejudicado”, avalia o deputado que entende que no decorrer dos próximos quatro meses pequenos ajustes devem ocorrer na lei.
Compromisso - Para os ambientalistas os vetos de Dilma não correspondem aos compromissos de campanha da presidente. A crítica mais feroz se refere ao que consideram anistia das multas, uma vez que, pelo novo texto, quem desmatou depois de 2008 e recompuser a área terá a multa suspensa. O governo se defende que não se trata de anistia, mas de prestação de serviços ambientais. “Mesmo sendo uma legislação flexibilizada é, sem dúvida, a mais rigorosa do mundo”, avalia Stephanes.

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Por: Kezia Thaynara

Critério de correção das redações do Enem

O critério de correção das redações do Enem é líder de reclamações dos estudantes que participam do exame nacional. A impossibilidade de solicitar revisão de nota e de descobrir o motivo da redação ter sido zerada deixa os estudantes inconformados, fazendo com que alguns até entrem na Justiça para rever a nota ou pelo menos ter acesso ao espelho do seu texto. Pensando em diminuir o número de reclamações e evitar as disputas judiciais, o Ministério da Educação (MEC) decidiu adotar novos critérios a partir do Enem 2012.
Cada uma das redações do Enem são avaliadas por dois corretores entre os mais de 4 mil contratados para isso. Os avaliadores têm a função de atribuir uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco competências abaixo:
1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa;
2) Compreensão da proposta de redação;
3) Seleção e organização das informações;
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.
A nota final da redação do Enem é a média aritmética da pontuação total dada pelos dois corretores, exceto em casos em que há discrepância entre as duas notas.
Se em uma ou mais competências a diferença entre as notas dos dois avaliadores for maior que 80 pontos, um terceiro corretor dá a nota daquela competência. Esse terceiro avaliador também é acionado se a diferença da soma total das cinco competências for superior a 200 pontos. Nesse último caso, a nota final do participante será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem. Se o terceiro corretor não chegar a um acordo com os outros dois avaliadores, a redação será corrigida por uma banca composta por três corretores, presidida por um doutor.
O Edital do Enem prevê cinco situações em que a redação do participante pode ser zerada ou anulada. São elas:
1) Não atender a proposta solicitada ou não escrever um texto dissertativo-argumentativo;
2) Sem texto escrito na Folha de Redação;
3) Redação com até 7 linhas;
4) Linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no Caderno de Questões;
5) Redação com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação.
Outra mudança que será implantada a partir do Enem 2012 é a possibilidade do participante ver sua redação. No entanto, ele ainda não poderá solicitar revisão da nota. Vale lembrar que a maioria das universidades também não aceita revisão da nota das redações em seus vestibulares. Com essas mudanças, o critério de correção das redações do Enem também ficou mais rigoroso que dos processos seletivos no Brasil.

Por: Fernanda Lima

Como Estudar


 
 É comum vermos os jovens estudantes do ensino médio tentando fugir de estudar em casa, mas é importante que eles tenham em mente a importância do estudo diário e não só na véspera da prova. O estudo em casa deve ser uma tarefa contínua, porque o conteúdo programático dessa fase da educação é muito extenso e por muitas vezes podem existir dificuldades de aprendizado ou de fixação e memorização.
 Para combater este mal, tantas vezes corriqueiro no dia a dia dos adolescentes, é preciso que eles façam a experiência de estudar diariamente por, pelo menos, um mês e verificar se o “sacrifício” compensa ou não. Com empenho vai ser fácil perceber o quanto estudar será fácil, as aulas se tornarão mais interessantes e as provas serão feitas como se fossem exercícios da tarefa de casa.


Como começar: Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da prova e jamais utilizar o período da madrugada para estudar. Além de não haver concentração suficiente nesta hora, o aluno fica com sono e não presta atenção na aula do dia seguinte. O ideal é criar um programa de estudos que acompanhe as suas aulas no colégio. Por exemplo, se durante a manhã você tem aula de Português, História, Geografia e Física então reserve quatro horas do seu dia para revisar o conteúdo dado em sala de aula e resolver exercícios (a única forma de se treinar as disciplinas exatas é resolvendo exercícios).
Mas, atenção! Quatro horas é um tempo suficiente para se dedicar ao estudo em casa (sem contar o tempo que fica na escola), mas se você precisar ficar um pouco mais de tempo para estudar para uma prova, por exemplo, não se esqueça de jamais ultrapassar cinco horas, sob pena de o seu esforço ser em vão. Afinal, o seu cérebro também precisa descansar e depois de certo tempo entra em sobrecarga e o conteúdo literalmente “se esparrama” da sua cabeça, não fica nada. Portanto, sem exageros!
O estudo diário ajuda a prevenir os desesperos de véspera de prova, já que estudando só no último dia você vai adquirir dúvidas que não poderão ser sanadas pelo professor. Mas, se você está com o conteúdo em dia e resolver dar uma revisada um pouco antes da prova, cuidado! As informações lidas por você nesse período poderão criar falsas associações e destruir o trabalho de um mês inteiro! Nesse tempo o melhor é relaxar, manter uma respiração calma e esvaziar a mente para que o conteúdo pedido nas questões flua naturalmente.
E lembre-se que além de estudar é preciso reservar um tempo para o lazer e para praticar exercícios, que ajuda a eliminar a tensão do cotidiano e prepara o corpo para aguentar mais uma maratona de estudo.

Por Marla Rodrigues

Equipe Brasil Escola 
 Kezia Thaynara



Dicas da língua: pressupostos ortográficos

Pressupostos ortográficos representam alguns dos postulados gramaticais, por isso, precisamos estar atentos a algumas dicas acerca dos fatos que norteiam a língua.

 
Pressupostos ortográficos... Falando sobre eles, tão logo nos remetemos aos postulados preconizados pela gramática, consequentemente, requisitados pelo padrão formal da linguagem. Prosseguindo com nosso raciocínio, se nos referimos a esse modelo convencional, fazemos menção à modalidade escrita da linguagem.
Levantadas todas essas questões, algo tende a sobressair de forma significativa: as dúvidas, os questionamentos. Dessa forma, nada melhor que algumas dicas, no sentido de aprimorarmos de forma constante nosso conhecimento acerca dos fatos que norteiam a língua. Nesse sentido, que tal estabelecer a tão necessária familiaridade com tais fatos? Constate então as elucidações abaixo evidenciadas:
Fulana teve mais de uma gravidez, por isso, perguntamos: ela teve gravidezes?
Sim, gravidezes, haja vista queo plural dessa palavra segue as mesmas regras dos substantivos terminados em “z”, como, por exemplo, giz = gizes; luz = luzes e assim por diante.
Não sabe como se dá o plural de gol?
Destaca-se uma diversidade de palavrascuja terminação se manifesta por “-ol”, que, quando pluralizadas, recebem terminações como estas: faróis (farol), lençóis (lençol), etc. Nesse sentido, torna-se pertinente questionar: o plural da palavra “gol” seguirá essas mesmas regras?
Não, tal palavra, uma vez flexionada, define-se por “gols”, cuja origem provém do inglês goal.
Blitze/Blitzen ou Blitzes?
O vocábulo “blitz” se origina do alemão, todavia, quando aportuguesada, segue as mesmas regras das palavras terminadas em “z”. Logo, “blitzes”.
Alugueres ou aluguéis?
Em decorrência de “aluguer” representar a forma usada em Portugal, bem como em textos jurídicos, mesmo que representando uma arcaica forma, torna-se importante ressaltar que são corretas as duas expressões.   
Você é um expectador ou espectador?
Você, assim como muitas pessoas, mantém expectativas acerca de algo, não é verdade? Pois bem, em se tratando dessa condição, saiba que assume o papel de expectador.
Pode ser que em muitas circunstâncias assuma o papel de espectador, haja vista a oportunidade de assistir a um filme, a uma palestra, a um programa televisivo, entre outras.
Projetis ou projéteis?
Regras relacionadas à acentuação se encontram inerentes aos postulados gramaticais. Como não poderia ser diferente, assim ocorreu com as palavras em questão, sobretudo quando se trata da flexão de ambas. Dessa forma, temos “projétil”, considerada uma paroxítona, cujo plural se demarca por “projéteis”; assim como temos “projetil”, considerada oxítona, cujo plural se define por “projetis”.
Hambúrgueres ou hamburgers?
Acerca do vocábulo em estudo, até porque em virtude de já se encontrar presente no nosso idioma, aportuguesada, por sinal, em se tratando da flexão, manifesta-se por “hambúrgueres”.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
brasilescola.com

Os 10 erros mais cometidos em redação

Há alguns equívocos muito comuns em redações e, por este motivo, estão no patamar dos mais cometidos. Mas isso ocorre apenas por falta de conhecimento, portanto, uma vez informados, os estudantes não voltam a cometê-los.

Vejamos, então, os 10 erros mais cometidos em redação: (não estão por ordem de importância)

1. “Fazem dez anos que não vemos tantas mudanças”. O verbo “fazer” no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal, ou seja, fica no singular: Faz dez anos... Faz muito frio...

2. “Houveram muitas passeatas nesta semana em prol da igualdade racial.” O verbo haver acompanha o mesmo raciocínio do verbo “fazer”, citado acima. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal: Houve muitas passeatas... Há tempos não o vejo... Havia algumas cadeiras disponíveis.

3. “Para mim escolher, preciso de um tempo.” Na dúvida verifique quem é o sujeito do verbo. No caso, o verbo “escolher” não tem sujeito, pois “mim” não pode ser! O certo seria o pronome “eu”: para eu escolher. A expressão “para mim” só funciona quando é objeto direto: Traga essa folha para mim. Dessa forma, sempre diga e escreva: Para eu fazer, para eu levar, para eu falar, pois o verbo precisa de um sujeito!

4. “Esse assunto fica entre eu e você!” Quando a preposição existe, neste caso “entre”, usa-se o pronome oblíquo. O correto é: entre mim e você ou entre mim e ti. Portanto, use pronome oblíquo tônico (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas) após preposição: falava sobre mim, faça por nós, entre mim e você não há problemas, falavam entre si.

5. “Há muito tempo atrás, comprei uma bicicleta.” O verbo “há” tem sentido de tempo passado, logo não há necessidade de adicionar “atrás”. Ou você escolhe um ou outro: Há muito tempo... Tempos atrás... Há dez anos... Dez anos atrás.

6. “Então, pegou ele pela gola.” Quando for necessário que um pronome seja objeto direto (pegou algo: ele), nunca coloque pronome pessoal, opte pelo caso oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes): Pegou-o, avisou-o, apresentei-a, levou-nos, ama-me, leva-nos.

7. Aonde você estava? “Aonde” indica ideia de movimento, enquanto “onde” refere-se somente a lugar. Portanto: Onde você estava? E Aonde nós vamos agora?

8. “A situação vinha de encontro ao que ele desejava.” Se é uma situação que a pessoa desejava, será: ao encontro de, expressão que designa favorecimento, estar de acordo. Já a locução “de encontro a” tem sentido de oposição, de choque: Ele foi de encontro ao poste.

9. “Esse ano vamos fazer diferente.” Se é o ano vigente, então use o pronome “este”, uma vez que indica proximidade: Esta sala de aula, esta semana está sendo ótima, este dia vai ser abençoado, este ano está sendo o melhor de todos, esta noite veremos estrelas.

10. O verbo “adequar” é defectivo, isso quer dizer que não é conjugado de todas as formas. Assim: Isso não se adéqua... Ele não se adéqua... Eu não me adéquo... são orações equivocadas. Outros verbos também passam por este tipo de problema, como: abolir, banir, colorir, demolir, feder, latir. O verbo adequar é correto e usado com mais frequência nos modos infinitivo (adequar) e particípio (adequado).


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

 

 

Correções das redações do Enem 2012 devem seguir critérios mais objetivos

 

Após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) anunciar em fevereiro que estuda alterar o processo de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agora foi a vez do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmar que os critérios das correções das redações devem mudar.
De acordo com o ministro, as correções precisam ser mais rigorosas e objetivas. “Nós estamos trabalhando fortemente para ter uma matriz de correção que dê bastante segurança em relação à objetividade, porque texto sempre tem alguma subjetividade. Vamos aumentar o rigor da correção para dar objetividade, critérios bem definidos e bastante segurança ao aluno”, disse Aloizio Mercadante em evento no Rio de Janeiro.
A intenção do Ministério da Educação (MEC) é adotar os novos critérios a partir do Enem 2012, que será realizado nos dias 03 e 04 de novembro. "Estamos discutindo todas as alternativas, partindo das experiências internacionais para criar uma metodologia que seja bastante objetiva em relação aos critérios, isto é, que os alunos saibam quais são os critérios de correção da prova para ele poder ter segurança na redação que ele vai fazer. E que, quando houver divergência entre os avaliadores, a arbitragem seja muito eficiente", comentou o ministro Aloizio Mercadante.
Atualmente, a redação do Enem é corrigida por dois corretores que dão notas de 0 a 1.000. Caso a diferença entre as notas seja maior que 300 pontos, um corretor com mais experiência avalia o texto e dá a nota. O Inep estuda diminuir essa diferença de pontos para acionar um terceiro corretor e até implantar uma banca formada por três corretores para avaliar essas correções com notas bem diferentes.

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Rio + 20

A Rio + 20 é um evento onde governantes e membros da sociedade civil se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver.

Evento que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 dde junho de 2012, a Rio + 20 é a Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esse encontro marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que aconteceu na capital carioca no ano de 1992, e ficou conhecido como Rio-92, e também os dez anos da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu em Johanesburgo, África do Sul, no ano de 2002.
Durante esses dias, chefes de Estado e de Governo, ativistas ambientais, cientistas e representantes de mais de 150 países trabalharão dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. Na Rio + 20 os líderes farão um balanço de tudo o que foi feito nos últimos vinte anos, renovando o compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável; avaliarão quais as lacunas que ainda existem na execução dos acordos internacionais; abordarão os novos desafios emergentes e discutirão novas formas de recuperar os estragos que já fizemos em nosso planeta, sem deixar de progredir.
Uma das grandes discussões da conferência será sobre o papel de uma instância global que seja capaz de unir as metas de preservação do meio ambiente com as necessidades contínuas de progresso econômico, isto é, progredir sem agredir o meio ambiente. Segundo o embaixadorAndré Aranha Correa do Lago, diretor do departamento de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores, e negociador-chefe do Brasil na Rio+20, “A questão institucional da conferência será a revisão do mandato do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), mas não exatamente a criação de uma organização mundial de meio ambiente, uma proposta dos europeus que o Brasil acha que não resolve os dilemas atuais. O que pedimos insistentemente é uma instituição que lide com desenvolvimento sustentável e não somente com meio ambiente. A proposta inicial europeia deturpa o conceito de desenvolvimento sustentável, é um retrocesso a 1972, ano da Conferência de Estocolmo, quando a preocupação deles era o fim dos recursos naturais”.
Ainda segundo o embaixador, “Os europeus estão voltando para a visão de mundo pré-1972. Defendem agora a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente para salvaguardar os recursos naturais do planeta. Mas, salvaguardar para quem? Para eles?, É como se dissessem: vocês, os pobres, precisam planejar seu crescimento populacional e também gastar menos recursos naturais, porque nós, os ricos, precisamos deles”, resume o diplomata.
As alternativas pensadas para a diminuição do impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade somente dos nossos governantes, mas nossa também. Afinal, todas as nossas atitudes do dia a dia, como o meio de transporte que utilizamos, o modo como descartamos o nosso lixo, o tempo que demoramos no banho, entre tantas outras atitudes, refletem de alguma forma no meio ambiente e, por consequência, em nossa vida.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

 

A construção da Usina de Belo Monte

Um assunto que certamente continuará sendo cobrado nos vestibulares é a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Sua localização é o Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do Pará. Quando ficar pronta, em 2015, a Usina de Belo Monte deve gerar 41,6 milhões de megawatts por ano, o suficiente para atender ao consumo de 20 milhões de pessoas durante um ano.
As cidades de Altamira e Vitória do Xingu terão grandes áreas inundadas, o que pode prejudicar os agricultores locais e a população ribeirinha. Por outro lado, a construção da usina pode ajudar no desenvolvimento econômico da região, com a criação de empregos. As terras indígenas de Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu serão afetadas pela diminuição da vazão do rio, causando prejuízos para uma população que depende do rio para pesca, plantação e transporte. A questão das terras indígenas e o impacto ambiental são as principais polêmicas que envolvem a construção da usina.
De acordo com Flávio Henrique D. Gazzio, geógrafo e professor do curso e colégio Oficina do Estudante, de Campinas, os vestibulares podem cobrar questões que envolvem a geografia física da região, os benefícios econômicos vinculados à construção da usina, assuntos relacionados aos grandes projetos de integração do território nacional – já que a energia que será produzida no Norte do Brasil pode beneficiar outras regiões – e perguntas relacionadas às questões socioambientais. “Os vestibulandos precisam saber, por exemplo, quais seriam os prejuízos ambientais gerados pela construção da usina, e como as populações amazônicas tradicionais (ribeirinhos e indígenas) seriam atingidas por essa construção” – completa Flávio Henrique Gazzio.

O professor do Oficina do Estudante destaca também que o tema pode ser cobrado de forma interdisciplinar e até mesmo de forma específica em questões de outras disciplinas que não geografia. Na biologia, por exemplo, a construção da usina pode ser relacionada à preocupação com a flora e a fauna local, à mudança do comportamento da vida aquática devido ao represamento e a questões ligadas à reprodução de peixes. Nas provas de física podem aparecer questões de energia potencial, pressão, transformação de energia mecânica em energia elétrica. “Até mesmo a matemática pode ter relação com a construção da usina, trazendo problemas de área, volume e vazão”.
O tema também pode ser cobrado nas provas de redação, o que exige do candidato bastante informação sobre o contexto da construção da usina. Flávio Henrique Gazzio afirma que “dificilmente a proposta de redação pedirá para o vestibulando defender diferentes posicionamentos. Certamente se exigirá a exposição de uma posição fortemente sustentada por argumentos consistentes”.

brasilescola.com
Por: Fernanda Lima

 

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