domingo, 2 de setembro de 2012

Naftalina faz mal? 
As roupas feitas com fibras naturais (lã, algodão) têm uma inimiga N° 1, as traças. Essas corroem o tecido causando estragos irreversíveis. Mas existe uma solução bem antiga para este problema, do tempo de seus bisavôs: a naftalina. Essa substância tem como principal função matar as traças e suas larvas com os vapores que exala.

Vamos conhecer o lado químico da Naftalina? 

Fórmula molecular: C10H8. 

Repare que a estrutura é formada por dois anéis benzênicos, o que torna a naftalina pertencente ao grupo dos compostos aromáticos. Ela possui a propriedade de sublimação (passagem do estado sólido para o gasoso de forma direta), e é justamente por isso que se torna eficiente no combate às traças. Mas, infelizmente, o vapor exalado é tóxico não apenas para micro-organismos, mas para todos que o inalam.

Dicas de utilização da Naftalina:
• Para que o uso da naftalina seja eficiente e ao mesmo tempo seguro, coloque-a junto com as roupas em embalagem lacrada, dessa forma não oferece perigo. Os vapores tóxicos ficam contidos e apenas as traças serão afetadas com a quantidade mínima do produto.
• Não vista imediatamente as roupas após retirá-las do armário, deixe-as expostas em local arejado um dia ante de usá-las.
• Não abra a embalagem, mas, se por um acaso ela se rasgar, descarte o produto.

Sintomas e consequências da intoxicação com naftalina:
- Irritação nos olhos, na pele e no aparelho respiratório.
- Fortes dores de cabeça, confusão mental e lesões no fígado e nos rins.
- A exposição prolongada ao produto pode aumentar o risco de cataratas. 

O perigo pode ser ainda maior se porventura crianças confundirem as bolinhas brancas de naftalina com balas comestíveis. A ingestão pode provocar vômitos, diarreia e convulsões.
Portanto, se ao contato com o produto sentir qualquer um desses sintomas, procure por cuidados médicos imediatamente.
Com todas essas informações você já deve ter uma reposta à pergunta: Naftalina faz mal?
Não é bom que você respire este produto químico regularmente.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
Por: Kezia Thaynara

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