sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cruzadas

 Rei Ricardo, coração de leão. No peito, a cruz, principal símbolo do cristianismo.

Rei Ricardo, coração de leão. No peito, a cruz, principal símbolo do cristianismo. De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
 
Por Demercino Júnior
Graduado em História

 

Maquiavel e a autonomia da política

O intelectual Nicolau Maquiavel tratou principalmente sobre política na obra “O príncipe”, descrevendo como o governante deveria agir e quais virtudes deveria ter a fim de se manter no poder e aumentar suas conquistas.

 


Maquiavel ensinou como o governante deveria agir e quais virtudes deveria ter a fim de se manter no poder e aumentar suas conquistas
Maquiavel ensinou como o governante deveria agir e quais virtudes deveria ter a fim de se manter no poder e aumentar suas conquistas Nicolau Maquiavel, nascido na segunda metade do século XV, em Florença, na Itália, trata-se de um dos principais intelectuais do período chamado Renascimento, inaugurando o pensamento político moderno. Ao escrever sua obra mais famosa, “O Príncipe”, o contexto político da Península Itálica estava conturbado, marcado por uma constante instabilidade, uma vez que eram muitas as disputas políticas pelo controle e manutenção dos domínios territoriais das cidades e estados.
Conhecer sua trajetória como figura pública e intelectual é muito importante para que as circunstâncias nas quais este pensador pensou e escreveu tal obra sejam compreendidas. Maquiavel ingressou na carreira diplomática em um período em que Florença vivia uma República após a destituição dos Médici do poder. Contudo, com a retomada dessa dinastia, Maquiavel foi exilado, momento em que se dedicou à produção de “O Príncipe”. Esta sua obra seria, na verdade, uma espécie de manual político para governantes que almejassem não apenas se manter no poder, mas ampliar suas conquistas. Em suas páginas, o governante poderia aprender como planejar e meditar sobre seus atos para manter a estabilidade do Estado, do governo, uma vez que Maquiavel conta sucessos e fracassos de vários reis para ilustrar seus conselhos e opiniões. Além disso, para autores especializados em sua vida e obra, Nicolau Maquiavel teria escrito esse livro como uma tentativa de reaproximação do governo Médici, embora não tenha logrado êxito num primeiro momento.
Outro fator fundamental para se estudar o pensamento maquiaveliano é o pano de fundo da Europa naquele período, do ponto de vista das ideologias e do pensamento humano. Ao final da Idade Média, retomava-se uma visão antropocêntrica do mundo (que considera o homem como medida de todas as coisas) presente outrora no pensamento das civilizações mais antigas como a Grécia, a qual permitiu o despontar de uma outra ideia política, que não apenas aquela predominante no período medieval. Em outras palavras, a retomada do humanismo iria propor na política a “liberdade republicana contra o poder teológico-político de papas e imperadores”, como afirma Marilena Chauí (2008). Isso significaria a retomada do humanismo cívico, o que pressupõe a construção de um diálogo político entre uma burguesia em ascensão desejosa por poder e uma realeza detentora da coroa. É preciso lembrar que a formação do Estado moderno se deu pela convergência de interesses entre reis e a burguesia, marcando-se um momento importante para o desenvolvimento das práticas comerciais e do capitalismo na Europa. Assim, Maquiavel assistia em seu tempo um maior questionamento do poder absoluto dos reis ou de alguma dinastia, como os Médici em Florência, uma vez que nascia uma elite burguesa com seus próprios interesses, com a exacerbação da ideia de liberdade individual. Questionava-se o poder teocêntrico e desejava-se a existência de um príncipe que, detentor das qualidades necessárias, isto é, da virtú, poderia garantir a estabilidade e defesa de sua cidade contra outras vizinhas.

Dessa forma, considerando esse cenário, Maquiavel produziu sua obra com vistas à questão da legitimidade e exercício do poder pelo governante, pelo príncipe. A legitimação do poder seria algo fundamental para a questão da conquista e preservação do Estado, cabendo ao bom rei (ou bom príncipe) ser dotado de virtú e fortuna, sabendo como bem articulá-las. Enquanto a virtú dizia respeito às habilidades ou virtudes necessárias ao governante, a fortuna tratava-se da sorte, do acaso, da condição dada pelas circunstâncias da vida. Para Maquiavel “...quando um príncipe deixa tudo por conta da sorte, ele se arruína logo que ela muda. Feliz é o príncipe que ajusta seu modo de proceder aos tempos, e é infeliz aquele cujo proceder não se ajusta aos tempos.” (MAQUIAVEL, 2002, p. 264). Conforme afirma Francisco Welffort (2001) sobre Maquiavel, “a atividade política, tal como arquitetara, era uma prática do homem livre de freios extraterrenos, do homem sujeito da história. Esta prática exigia virtú, o domínio sobre a fortuna”. (WELFFORT, 2001, p. 21).
Contudo, a forma como a virtú seria colocada em prática em nome do bom governo deveria passar ao largo dos valores cristãos, da moral social vigente, dada a incompatibilidade entre esses valores e a política segundo Maquiavel. Para Maquiavel, “não cabe nesta imagem a ideia da virtude cristã que prega uma bondade angelical alcançada pela libertação das tentações terrenas, sempre à espera de recompensas no céu. Ao contrário, o poder, a honra e a glória, típicas tentações mundanas, são bens perseguidos e valorizados. O homem de virtú pode consegui-los e por eles luta” (WELFFORT, 2006, pg. 22). Assim, essa interpretação maquiaveliana da esfera política foi que permitiu surgir ideia de que “os fins justificam os meios”, embora não se possa atribuir literalmente essa frase a Maquiavel. Além disso, fez surgir no imaginário e no senso comum a ideia de que Maquiavel seria alguém articuloso e sem escrúpulo, dando origem à expressão “maquiavélico” para designar algo ou alguém dotado de certa maldade, frio e calculista.
Maquiavel não era imoral (embora seu livro tenha sido proibido pela Igreja), mas colocava a ação política (construída pela soma da virtú e da fortuna) em primeiro plano, como uma área de ação autônoma levando a um rompimento com a moral social. A conduta moral e a ideia de virtude como valor para bem viver na sociedade não poderiam ser limitadores da prática política. O que se deve pensar é que o objetivo maior da política seria manter a estabilidade social e do governo a todo custo, uma vez que o contexto europeu era de guerras e disputas. Nas palavras de Welffort (2001), Maquiavel é incisivo: há vícios que são virtudes, não devendo temer o príncipe que deseje se manter no poder, nem esconder seus defeitos, se isso for indispensável para salvar o Estado.
Maquiavel“Um príncipe não deve, portanto, importar-se por ser considerado cruel se isso for necessário para manter os seus súditos unidos e com fé. Com raras exceções, um príncipe tido como cruel é mais piedoso do que os que por muita clemência deixam acontecer desordens que podem resultar em assassinatos e rapinagem, porque essas consequências prejudicam todo um povo, ao passo que as execuções que provêm desse príncipe ofendem apenas alguns indivíduos” (MAQUIAVEL, 2002, p. 208). Dessa forma, a soberania do príncipe dependeria de sua prudência e coragem para romper com a conduta social vigente, a qual seria incapaz de mudar a natureza dos defeitos humanos.
Assim, a originalidade de Maquiavel estaria em grande parte na forma como lidou com essa questão moral e política, trazendo uma outra visão ao exercício do poder outrora sacralizado por valores defendidos pela Igreja. Considerado um dos pais da Ciência Política, sua obra, já no século XVI, tratava de questões que ainda hoje se fazem importantes, a exemplo da legitimação do poder, principalmente se considerarmos as características do solo arenoso que é a vida política.

Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola
Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

 

Absolutismo




Nos fins da Idade Média, a situação política da Europa passou por importantes transformações. A ascensão da burguesia trouxe a necessidade de se eliminar as autoridades e cobranças locais. Em seu lugar, um monarca teria a função de padronizar as políticas fiscais e monetárias de um mesmo território. Ao mesmo tempo, os grandes proprietários de terra se sentiam ameaçados pelas revoltas camponesas que ameaçavam seu antigo poderio político.

Nesse contexto, os monarcas se fortaleciam a partir do expresso apoio dado por nobres e burgueses. Por um lado, a burguesia pagava impostos para o financiamento de exércitos capazes de impor a autoridade real e fixar os impostos e moedas utilizadas em um mesmo território. Por outro, os senhores feudais abriam mão de sua influência política local para que o monarca assumisse a função de preservar as terras e privilégios da classe nobiliárquica.

Mediante essas mudanças de natureza política, observamos que alguns intelectuais se ocuparam de pensar as justificativas que explicassem a existência de um rei poderoso. Um dos primeiros a assumir essa tarefa foi o italiano Nicolau Maquiavel (1469 – 1527), que formulou vários conselhos que pensavam sobre o comportamento da autoridade real. Nesse sentido, ele apontou que as ações políticas deveriam estar apartadas dos valores morais vigentes.

Algumas décadas mais tarde, o inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679) indicou que o governo centralizado nas mãos do monarca era uma ação necessária. Em sua opinião, a ausência de um governo forte abria caminho para que o “estado de natureza” do homem fosse dominante. Nesse sentido, o rei e a sua autoridade suprema evitariam a desordem e o egoísmo que marcavam a ação humana desprovida de limites. Afinal de contas, estando em liberdade, o “homem era lobo do homem”.

Além de tais justificações teóricas, existiam aqueles teóricos que se valiam de argumentos de ordem religiosa. Homens como Jean Jacques Bossuet (1627 – 1704) e Jean Bodin (1530 – 1596) acreditavam que a presença de um rei soberano manifestava as vontades de Deus. Com isso, o poder real seria a representação do poder divino na terra. Em uma época ainda marcada por forte sentimento religioso, os súditos não deveriam correr o risco de desagradar a Deus ao não seguirem as determinações reais.

Elaborado desde os fins da Idade Média, o absolutismo predominou no continente europeu até o século XVIII. Nessa época, a disseminação dos valores iluministas e o advento da Revolução Francesa, refutaram a existência de uma estrutura de poder centralizada e assentada em justificativas religiosas. A partir daquele momento, o absolutismo perdeu seu espaço e ficou conhecido como o “Antigo Regime”.



Por Rainer Sousa
Graduado em Hisória
Equipe Brasil Escola


terça-feira, 19 de junho de 2012

Dia do Cinema Brasileiro 

 

O dia 19 de junho tornou-se o dia de comemoração pelo renascimento do cinema brasileiro, por este ter passado a apresentar, nos últimos anos, produções de maior qualidade.
O surgimento do cinema se deu a partir da ideia do homem em dar vida às imagens. O belga Plateau criou o Phénakistiscope (1832), em seguida, o inglês Horner criou o Zootrope (1834), aparelhos que davam movimentos aos desenhos. Mas os primeiros desenhos animados surgiram criados pelo francês Èmile Reynaud, através de um aparelho de nome praxinoscópio.
Em 1880 tivemos os primeiros aperfeiçoamentos nas películas de celuloide, possibilitando que se chegassem aos filmes.
Somente em 1890 que um americano inventou o Kinescópio e o apresentou numa feira internacional em Chicago. O aparelho era uma caixa contendo uma lupa, por onde o público via as imagens ampliadas, assim surgiram os primeiros curtas-metragens.
Porém, os irmãos Lumière foram os criadores oficiais do cinema, em 1895. Aproveitando aparelhos de outros inventores, fizeram a reprodução através do cinematógrafo, um aparelho de projeção, conseguindo realizar a primeira sessão de cinema em Paris.
No dia 08 de julho de 1896, aconteceu no Rio de Janeiro a primeira projeção pública dos irmãos Lumière, pelo omniógrapho, o sucesso da mesma fez com que o empresário Pascoal Segreto inaugurasse a primeira sala do Brasil.
O cinema brasileiro nasceu quando Afonso Segreto chegou à Baía de Guanabara e registrou as imagens do local. A partir daí os irmãos Segreto registraram os principais acontecimentos cívicos e festivos do país, através de uma câmera Lumière, ficando como os únicos produtores brasileiros até 1903.
Aos poucos as imagens foram sendo feitas em outras regiões do Brasil, como em São Paulo, e o cinema nacional tomando suas primeiras dimensões, e passou a projetar os primeiros documentários.
A primeira companhia de cinema brasileira foi fundada somente em 29 de janeiro de 1911, distribuindo salas de cinema por todo o país, além de reproduzir fitas do cinema estrangeiro. Com isso, atores brasileiros ficaram desempregados e o cinema nacional perdeu espaço, entrando em decadência. A hegemonia do cinema americano que se destacou como o melhor do mundo.
Somente nos anos trinta, época da Primeira Guerra Mundial, Adhemar Gonzaga instalou o primeiro estúdio de cinema no Rio de Janeiro, a Cinédia. A partir daí, iniciou-se as produções dos dramas e comédias musicais brasileiras.
As chanchadas surgiram no ano de 1941, através da produtora Atlântica, tendo Carlos Manga como um dos principais cineastas. Depois o estúdio Vera Cruz revelou o filme de Lima Barreto, que acabou premiado no Festival de Cannes, “O Cangaceiro”.
Dentre os principais, tivemos Mazzaropi, que montou sua produtora em 1963, projetando filmes de um caipira muito engraçado; Glauber Rocha aparece com o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e o filme “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade.
O governo brasileiro criou a Embrafilmes, empresa que financiava recursos para a produção do cinema nacional, mas em vinte anos de existência a mesma passou por sérias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com seu propósito. Somente em 1993 foi que a nova lei de audiovisual trouxe novas expectativas para o cinema do Brasil.
Diretores como Carla Camuratti, Murilo Salles e Fábio Barreto ficaram internacionalmente conhecidos e a partir daí tivemos várias produções que, inclusive, receberam indicações para o Oscar, maior premiação cinematográfica do mundo.
O cinema brasileiro cresceu muito e tornou-se mundialmente conhecido e respeitado, com as produções “Cidade de Deus”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “O Homem que Copiava”, dentre outros.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

 

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Conheça abaixo algumas das visões alternativas ao aquecimento global
Richard Lindzen tem ampla produção científica em periódicos de impacto e participação no relatório da ONU sobre as mudanças climáticas. Ele não descarta que o mundo esteja aquecendo, nem que esse aquecimento é provocado pelo homem, mas tem uma opinião diferente sobre o que pode ser feito para salvar o planeta. Ele é contrário à criação de impostos 'verdes', que visam à redução das emissões, ou de outros artifícios. Na verdade, o físico, que ocupa a cátedra Alfred P. Sloan no respeitado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, pensa que não será preciso fazer nada. O planeta se equilibrará sozinho, sem prejudicar a vida de ninguém: plantas, animais ou seres humanos.
Lindzen entende que o aumento de temperatura nos trópicos resultaria na redução da formação de nuvens. Sem nada no caminho para conter o calor da superfície, mais radiação escaparia ao espaço, e a temperatura seria compensada. Como a íris do olho, que aumenta ou diminui de tamanho dependendo da quantidade de luz, o clima da Terra se adaptaria naturalmente à quantidade de calor e gás carbônico na atmosfera, mantendo o mesmo equilíbrio que se observa hoje.
A hipótese de Lidzen incomoda porque as nuvens são uma espécie de calcanhar de Aquiles dos cientistas que defendem a hipótese do aquecimento global causado pelo homem. Ninguém consegue ainda prever como e onde elas se formarão em um futuro muito distante. Por consequência, ninguém sabe dizer com certeza qual é o papel delas no aquecimento do globo nas próximas décadas.

Para o dinamarquês Henrik Svensmark, o aquecimento da Terra pode ser explicado pela cosmoclimatologia, uma teoria que ele próprio desenvolveu pela primeira vez na forma de um artigo publicado em 2007 no periódico Astronomy & Geophysics. Svensmark é o diretor de pesquisas solares do centro de pesquisas espaciais da Dinamarca.
O físico acredita que o aumento de temperatura da Terra está intimamente ligado com a atividade do Sol e com os raios cósmicos, feixes de energia que surgem da explosão de estrelas distantes. Se Svensmark estiver certo, o gás carbônico deixaria de ser o protagonista do aquecimento global e se tornaria mero coadjuvante.
Svensmark é outro cientista que tenta acertar o 'calcanhar de aquiles' dos cientistas que defendem o aquecimento global causado pelo homem e suas emissões: a formação de nuvens.  Em 2007, o físico publicou o livro The Chilling Stars: A New Theory of Climate Change. Nele, usa a cosmoclimatologia para explicar como os raios cósmicos exercem mais influência no clima do que o gás carbônico emitido pelo homem.
O cientista argumenta que, durante os últimos 100 anos, os raios cósmicos estão mais escassos porque uma vigorosa e incomum atividade solar impediu que muitos deles atingissem a Terra. De acordo com Svensmark, menos raios cósmicos significa menos nuvens... e um mundo mais aquecido.
Freeman Dyson é talvez o mais moderado dos cientistas que criticam o aquecimento global causado por fontes humanas. O pesquisador anglo-americano é matemático e físico teórico. Ficou famoso por trabalhos em física quântica, astronomia e engenharia nuclear. Dyson não tenta dar explicações alternativas ao aquecimento global. Ele concorda com tese defendida pela maioria, a de que o aquecimento global está sendo causado pela queima de combustíveis fósseis.
As críticas de Dyson ao movimento científico em torno do aquecimento global são de ordem metodológica. Para ele, os atuais modelos que simulam o clima não levam em consideração fatores importantíssimos, o que minaria sua credibilidade. De acordo com o físico, as projeções traçadas por esses modelos contêm muitos erros e ainda não podem ser considerados confiáveis. Por causa disso, elas não poderiam prever, com segurança, o comportamento do clima no futuro.
Dyson admite que os modelos atuais sejam bons para descrever o movimento da atmosfera e dos oceanos. Contudo, são péssimos para lidar com as nuvens, a poeira, a química e a biologia dos campos, fazendas e florestas. "De forma alguma descrevem o verdadeiro mundo em que vivemos."
O físico critica o ostracismo de cientistas que tentam encontrar buracos na opinião 'mainstream' sobre o aquecimento global. Para Dyson, os 'hereges' são uma importante força motriz para o progresso científico. "O mundo sempre precisou de hereges para desafiar as ortodoxias."
O professor Luiz Carlos Molion não acredita que a Terra está esquentando, nem que o homem tenha qualquer papel na mecânica do clima. Molion tem credenciais para tratar do tema. É físico formado pela USP, professor associado da Universidade Federal do Alagoas, doutor pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, pós-doutor pela Universidade de Wallingford, na Inglaterra, e é membro do grupo gestor da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial.
O ceticismo de Molion passa pelos polos da Terra. Uma das formas de entender como funcionava o clima do planeta há milhares de anos é analisando a composição química de colunas de gelo retiradas dos polos. Isoladas do homem e da rotina diária do restante do planeta, essas regiões são como bibliotecas geológicas, acumulando dados valiosos sobre o que aconteceu com o clima há milhares de anos. Quanto mais fundo se cava, mais ao passado se chega. Isso porque o material presente na atmosfera da Terra foi acumulando lentamente com o passar das eras.
Molion destaca que dados retirados de colunas de gelo da Antártida mostram que nos últimos 400.000 anos a Terra teve uma temperatura média de seis a dez graus mais quente do que agora. Se a temperatura era maior, o gás carbônico — o vilão do aquecimento global, uma substância que em grandes quantidades pode acelerar o efeito estufa — deveria então ser abundante na atmosfera, provavelmente muito mais do que o observado hoje. Mas não foi isso que as colunas mostraram. A concentração de gás carbônico era 30% menor que os níveis atuais. Molion defende que o clima da Terra é governado pelos oceanos e por fatores externos, como a emissão de raios gama e a atividade solar.
Molion nada contra a maré (não acredita, por exemplo, que a camada de ozônio estava correndo o risco de ser destruída pelo homem). Para o físico, o aquecimento global é um instrumento político para frear o desenvolvimento dos países mais pobres. A Terra, diz, caminha para uma era glacial. A tendência nos próximos 100.000 anos seria de resfriamento.



Por: Viviane Miguel
Profª: Historia do L.P

Estão abertas as inscrições para o SiSU 2012 do 2º semestre

Sistema disponibiliza 30.548 vagas em 949 cursos de 56 instituições de ensino.

 

O Ministério da Educação (MEC) abriu nesta segunda-feira, 18 de junho, as inscrições para a edição do segundo semestre de 2012 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Os interessados poderão se inscrever até as 23h59 da próxima sexta-feira, dia 22, utilizando o número de inscrição do Enem 2011.

 brasilescola.com

 Dia da Imigração Japonesa


A imigração japonesa no Brasil foi responsável pela consolidação de diferentes colônias espalhadas pelo território brasileiro. O primeiro local de fixação dos japoneses foi organizado pelas instituições federais que capitaneavam o projeto de colonização “Monções”. Ocupando as regiões próximas de Sorocaba e Iguape, os primeiros imigrantes japoneses fizeram parte de bem sucedidos projetos de colonização.

Em 1912, famílias provenientes da província de Fukushima estabeleceram parcerias com fazendeiros do norte do Paraná. No ano de 1913, um grupo de imigrantes japoneses veio a ocupar o Estado de Minas Gerias para participarem de atividades auríferas na região. Em um período muito curto de tempo, a quantidade de imigrantes japoneses já ultrapassava o número de 10 mil pessoas. Não podendo custear a vinda de mais imigrantes, o Governo de São Paulo proibiu a entrada de novas famílias japonesas.

A região noroeste de São Paulo começou a se destacar como um dos principais focos da colonização nipônica. No início dos anos de 1930, os japoneses fixados em São Paulo ultrapassavam a casa dos 130 mil habitantes. De toda a população nipônica, mais de noventa por cento estava envolvida com a pequena e média agricultura. Com a Segunda Guerra Mundial, o alinhamento do governo brasileiro contra os países do Eixo (Japão, Alemanha e Itália) proibiu qualquer tipo de manifestação vinculada à cultura japonesa no Brasil.

Nos anos sessenta, a comunidade japonesa consolidada em solo brasileiro já quase somava mais de quatrocentas mil pessoas. Ao logo da história da presença japonesa, esta comunidade conseguiu se inserir plenamente nas instituições oficiais, na economia e na cultura brasileira. A partir do final dos anos 80, o tão extenso e marcante fenômeno de chegada de japoneses ao Brasil sofreu uma interessante inversão.

Tal fato, conhecido como “Fenômeno Dekassegui” marcou o processo de ida de brasileiros descendentes de japoneses para trabalhar em seu país de origem. Concebido como um processo decorrente das sucessivas crises da economia brasileira, hoje recebe a atenção das autoridades do Japão. Atualmente, diversos setores do entretenimento, da moda e da culinária nipônica fazem parte dos costumes da cultura brasileira.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Violência contra idosos


Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a . Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos aos, estes ainda reservam prazeres.
 Autor desconhecido

frases.com
Por: Kezia Thaynara


Inscrições para ENEM encerram hoje as 23h59.
Se ainda não fez a sua Clique Aqui

Estocolmo-72


As questões relacionadas à preservação da natureza começaram a ser discutidas efetivamente a partir da década de 70. Assim, dois anos mais tarde (1972) aconteceu na capital da Suécia, Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente. Nela emergiram as contradições ligadas ao desenvolvimento e ao meio ambiente. Neste mesmo ano, um grupo de empresários solicitou junto ao renomado Massachusetts Institute of Technology (EUA), um estudo sobre as condições da natureza, o qual foi chamado de “desenvolvimento zero”.

O estudo constatou que havia uma série de impactos ambientais de âmbito internacional, provocados pelo modelo de desenvolvimento capitalista instituído. Nele foi proposta a estagnação total do crescimento econômico como forma de impedir tragédias ambientais de grandes proporções no mundo. Solução que não agradava os países subdesenvolvidos que almejavam obter desenvolvimento a fim de garantir melhor qualidade de vida às suas populações.

Em virtude desse impasse, a conferência ficou marcada pela disputa do “desenvolvimento zero”, defendido pelos países desenvolvidos; e o “desenvolvimento a qualquer custo”, defendido pelas nações subdesenvolvidas.

Na conferência de Estocolmo foram abordados temas como a chuva ácida e o controle da poluição do ar. As discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais.

Após longos discursos e apresentações de pesquisas, foi concebido um importante documento relacionado aos temas ambientais, de preservação e uso dos recursos naturais, isso em esfera global. Essa conferência foi muito importante, pois pela primeira vez o mundo se direcionou para o volume da população absoluta global, a poluição atmosférica e a intensa exploração dos recursos naturais.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Energia Geotérmica 

 

A energia geotérmica se caracteriza pelo calor proveniente da Terra, é a energia calorífera gerada a menos de 64 quilômetros da superfície terrestre, em uma camada de rochas, chamada magma, que chega a atingir até 6.000°C. Geo significa terra e térmica corresponde a calor, portanto, geotérmica é a energia calorífica oriunda da terra.

O magma resulta das tremendas pressões abaixo da superfície e do calor gerado pela decomposição de substâncias radioativas, como o urânio e o tório. Encontrando fissuras na crosta terrestre, o magma explode em erupções vulcânicas, ou os gases liberados com o seu resfriamento aquecem águas subterrâneas que afloram na forma de gêiseres ou minas de água quente.

A energia elétrica pode ser obtida através da perfuração do solo em locais onde há grande quantidade de vapor e água quente, estes devem ser drenados até a superfície terrestre por meio de tubulações específicas. Em seguida o vapor é transportado a uma central elétrica geotérmica, que irá girar as lâminas de uma turbina. Por fim, a energia obtida através da movimentação das lâminas (energia mecânica) é transformada em energia elétrica através do gerador.

Os aspectos positivos desse tipo de energia são:
A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é praticamente nula, não intensificando o efeito de estufa, diferentemente dos combustíveis de origem fóssil.
A área necessária para a instalação da usina é pequena.
Pode abastecer comunidades isoladas.

Os aspectos negativos:
É uma energia muito cara e pouco rentável, pois necessita de altos investimentos estruturais e sua eficiência é baixa.
Pode ocasionar o esgotamento do campo geotérmico.
O calor perdido aumenta a temperatura do ambiente.
Ocorre a emissão de ácido sulfídrico (H2S), extremamente corrosivo e nocivo à saúde.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

 

Conferência Rio +20 e a Emissão de Gases Estufa

A Conferência Rio+20 deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas; o que inclui a diminuição da emissão de gases estufa.

 

Dos dias 13 a 22 de junho de 2012 será realizada na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O objetivo principal dessa Conferência é renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
No mundo todo há um consenso de que o progresso é necessário, porém ele deve caminhar junto - e não em detrimento - da qualidade de vida, promovendo um ambiente seguro na sociedade. Não se pode negar que o desenvolvimento da tecnologia trouxe enorme impacto positivo nos campos social e político. Entretanto, o crescimento desordenado das cidades também trouxe consequências negativas.
Um dos maiores problemas ambientais, que é considerado como um fenômeno determinante para o futuro da humanidade e elemento essencial a ser considerado na elaboração de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento, é a emissão de gases estufa.
A Química está envolvida nesse problema, e nas possíveis soluções dele também. Para entendermos como isso se dá vejamos o que é o efeito estufa, quais são os gases responsáveis por esse fenômeno, quais são algumas propostas do Brasil para a Rio+20 relacionadas a esse tema, e que medidas serão tomadas durante a Conferência a fim de que ela própria não contribua para uma maior produção de gases estufa; como costuma ocorrer na preparação e realização de um evento de grande porte como esse.
O que é o efeito estufa:
Estufa usada para cultivar plantas A Terra funciona como uma grande estufa. Uma estufa é uma câmara fechada, cujas paredes e teto, geralmente de vidro, permitem que raios solares entrem, mas dificultam a saída da energia calorífica. Isso mantém o ambiente aquecido para cultivar plantas em locais frios.
A Terra realiza um mecanismo similar, que mantém o clima terrestre ameno, sem grandes variações. Nosso planeta recebe a radiação solar, que ao chegar à superfície terrestre é refletida na forma de radiação infravermelha, que seria irradiada toda para o espaço, deixando a Terra fria e com ambiente inapropriado para o desenvolvimento da vida. No entanto, na atmosfera existem os gases estufa, que absorvem grande parte dessa radiação que é refletida pela superfície, aquecendo a Terra.
O efeito estufa é importante para a manutenção da vida. No entanto, o que ocorre é que a concentração desses gases na atmosfera está aumentando cada vez mais, em decorrência de atividades humanas (principalmente a queima de combustíveis fósseis em indústrias e nos veículos automotores). O resultado é uma exacerbação do efeito estufa e o aquecimento global.

Quais são os gases estufa:
Os gases responsáveis pelo efeito estufa, que absorvem a radiação infravermelha e que estão sendo lançados cada vez mais na atmosfera pelo ser humano, são:dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), clorofluorcarbonetos (CFC’s) e hidroclorofluorcarbonetos (HCFC’s).
Vejamos mais sobre os dois principais:
    Efeito estufa na Terra
  • Dióxido de carbono (CO2): Mais conhecido como gás carbônico, é um grande vilão do efeito estufa. Para se ter uma ideia, anualmente cerca de 2 650 bilhões de toneladas de dióxido de carbono são lançadas na atmosfera. Seu tempo médio na atmosfera é de 100 anos, o que nos leva a concluir que para que a concentração desse gás na atmosfera diminua são necessárias grandes reduções em suas emissões.
No Brasil, as maiores fontes de emissão desse gás são queimadas em florestas da região amazônica, de canaviais, de cerrados, de campos e da queima de combustíveis fósseis, principalmente vindos do petróleo em motores a explosão.

Fontes de dióxido de carbono que causam efeito estufa
  • Metano (CH4): É um hidrocarboneto que pode se formar de modo natural, como em minas de carvão e nos pântanos por apodrecimento dos vegetais, e por ação humana, como na extração e utilização de combustíveis fósseis e na decomposição anaeróbica de restos orgânicos por bactérias que se multiplicam nos aterros sanitários. Estima-se que a emissão desse gás atinja um total de, pelo menos, 515 milhões de toneladas por ano.
No Brasil sua emissão se dá pelas grandes quantidades de gado bovino e pela presença de extensas regiões que são periodicamente cobertas pelas águas.

Propostas do Brasil para a Rio+20 relacionadas com o efeito estufa:
A energia eólica e a solar são renováveis No Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio+20 são apresentadas as visões e propostas iniciais do Brasil sobre os temas e objetivos da Conferência. Entre eles estão aspectos relacionados ao efeito estufa. Veja alguns:
  • Criar incentivos e promover reformas que visam ampliar o uso de fontes energéticas renováveis, como energia hidrelétrica, geração de energia elétrica a partir da biomassa, energia eólica, solar, e outras não convencionais, como resíduos sólidos, microalgas e efluentes;
  • Melhorar as tecnologias de produção de combustíveis automotores mais limpos, incentivando o uso de combustíveis renováveis, como os biocombustíveis;
    O uso de biocombustíveis ajuda a diminuir o efeito estufa
  • Aproveitamento de aterros sanitários para a produção de energia (biogás). A combustão do biogás contribui para a diminuição da emissão de gases-estufa, ao transformar metano (seu principal componente) em gás carbônico (vinte vezes menos prejudicial ao meio ambiente). Além disso, gera energia, diminui riscos de acidentes e aumenta a qualidade de vida em seu entorno;
    Iniciativas para identificar as empresas mais sustentáveis. O documento citado diz: “No Brasil, a BM&FBOVESPA estabeleceu, em 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial, que mede o retorno de uma carteira de ações de empresas com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade. Em 2010, foi lançado o Índice Carbono Eficiente (ICO2), que recalcula o IBrX (indicador composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) com base nas emissões de gases de efeito estufa das empresas.”
Gestão de emissão de gases estufa durante a Conferência Rio+20:
Esse assunto também faz parte da pauta de temas da Conferência Rio+20, e já na sua preparação houve uma preocupação com a poluição ambiental que poderia ser gerada nesse evento. Por isso, o Governo brasileiro criou o Comitê Nacional de Organização (CNORIO+20), que instituiu uma Coordenação de Sustentabilidade para analisar os possíveis impactos ambientais e propor atividades que possam reduzir ou compensar tais impactos.
Entre as áreas de atuação dessa Coordenação está exatamente a emissões de gases de efeito estufa (GEE). Os principais aspectos que estão sendo mensurados são:
  • Tipos de combustíveis usados nos veículos terrestres e nos equipamentos fixos;
  • Energia elétrica utilizada nos locais do evento;
  • Resíduos gerados;
  • Viagens aéreas dos delegados credenciados e secretariado das Nações Unidas.
A expectativa é que os resíduos e emissões gerados será de 5 mil toneladas, e aquelas que não puderem ser reduzidas durante o evento serão compensadas através do uso das “reduções certificadas de emissão” (RCEs), provenientes de projetos brasileiros do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A Coordenação, inclusive, já identificou empresas brasileiras que irão realizar a doação de RCEs.
Além disso, a Coordenação de Sustentabilidade da Rio+20 fez uma parceria com a Caixa Econômica Federal e com o PNUD Brasil, para o uso de um aplicativo que calcula as emissões decorrentes das viagens aéreas. Os participantes da Rio+20 poderão usá-lo para medir suas emissões de transporte aéreo e comprar RCEs provenientes de projetos brasileiros do MDL e com isso fazer as devidas compensações.
 Mais detalhes sobre essas estratégias podem ser vistas nos seguintes endereços eletrônicos do site oficial da Conferência:
  • Emissão de Gases de Efeito Estufa
  • Gestão de Emissão de Gases de Efeito Estufa
brasilescola.com
 Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química


Dia mundial da Doação de Sangue

A doação de sangue consiste na retirada voluntária deste tecido conjuntivo especial para sua utilização por outro indivíduo, por meio de uma transfusão. Sua demanda é destinada, principalmente, a pessoas que sofreram acidentes, enfrentaram processos quimioterápicos, ou determinados procedimentos, como cirurgias cardíacas e transplantes.

Como o sangue, pelo menos até o presente momento, não pode ser sintetizado em laboratórios; e tampouco vendido, este gesto é muito importante para a vida de um número significativo de pessoas. É um procedimento rápido, e basicamente indolor; e não oferece riscos ao doador, já que a quantidade retirada é mínima (aproximadamente 500 mL), e se repõe em poucos dias.

Para tal é necessário, primeiramente, um cadastro. Depois dessa etapa, o paciente deve fazer um teste de anemia e, para isso, são utilizadas uma ou duas gotas de sangue, retiradas do dedo indicador com o auxílio de uma lanceta. São, também, aferidas a pressão arterial e a temperatura.

Caso não se apresente anêmico, com febre ou pressão fora dos padrões normais; o voluntário é encaminhado para uma triagem, na qual serão feitas determinadas perguntas a fim de verificar a viabilidade da doação.

É imprescindível que o entrevistado seja honesto em suas respostas, já que uma doação indevida pode comprometer a vida do receptor. A infecção pelo vírus da AIDS, por exemplo, possui a chamada “janela imunológica” – termo que designa um intervalo entre a infecção e a detecção do vírus em amostras sanguíneas, em procedimentos laboratoriais. Assim, o sangue retirado de um indivíduo nessa fase pode ser erroneamente transfundido.

Algumas pessoas são motivadas a tal gesto pela disponibilização de exames gratuitos, como testes para hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV, sífilis e HIV; além da identificação de grupo sanguíneo e fator RH. Dessa forma, podem não ser totalmente sinceras na triagem. Considerando este fato, em nosso país existe um número de telefone no qual esses indivíduos podem ligar solicitando a exclusão do sangue doado, com o intuito de não oferecer riscos ao paciente.

A coleta é feita em torno de quinze minutos e, logo após este momento, é oferecido um lanche ao doador. Para sua segurança, recomenda-se que evite esforços físicos, e também a ingestão de bebida alcoólica nas doze horas seguintes; não fumar em até duas horas depois da doação; e manter o curativo por pelo menos quatro horas.

O sangue retirado é submetido aos exames específicos e, em seguida, suas frações são divididas para que possa ser feita uma melhor utilização deste. Assim, plaquetas, hemácias, plasma e crioprecipitados (para retirada de fatores específicos para hemofílicos, por exemplo), podem ser utilizados em pacientes distintos, para situações também distintas.

Vale lembrar que o intervalo mínimo entre uma doação e outra deve ser de dois meses, para homens; e três meses, para mulheres.


IMPORTANTE:

Não podem doar sangue:

- Pessoas que tiveram hepatite após os dez anos de idade;
- Soropositivos ou portadores de doenças infecciosas transmitidas pelo sangue; 
- Gestantes ou lactentes;
- Indivíduos acima de 65 anos de idade, ou que possuem peso abaixo de 50 kg;
- Homens ou mulheres que se submeteram a cirurgias, receberam transfusão, fizeram tatuagem ou colocaram piercing; em menos de um ano.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 12 de junho de 2012


Dia dos Namorados


O dia dos namorados é uma data especial.
Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes, agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa.
Como muitos casais apaixonados eram impedidos por suas famílias de casarem-se, um padre de nome Valentino passou a realizar matrimônios às escondidas, quando os casais fugiam, para que não ficassem sem receber as bênçãos de Deus.
Com isso, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados.
A divulgação da data no Brasil foi feita pelo empresário João Dória, que havia chegado do exterior. Representantes do comércio acharam uma ótima ideia para aquecer as vendas e escolheram o dia 12 de junho para ser o dia dos namorados em nosso país. A data foi escolhida às vésperas do dia de santo Antônio, o santo casamenteiro.
As pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem.
Nessa data, os casais saem para trocar presentes e comemorar, com um jantar romântico, a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como forma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre ambos.
Mas existem várias formas de comemorar o dia dos namorados. Mandar flores, cestas de café da manhã, uma cesta de happy hour para degustarem juntos, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, passar um dia em uma casa de relaxamento (SPA), dentre outras.
O importante é usar a criatividade e o romantismo!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
IBGE aponta redução de 530 mil crianças e adolescentes trabalhando no Brasil em 10 anos | Agência Brasil
O trabalho infantil no Brasil entre crianças e adolescentes de 10 a 17 anos caiu 13,44% entre 2000 e 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (12), Dia contra o Trabalho Infantil, dos 86,4 milhões de pessoas ocupadas em 2010 com 10 anos ou mais, 3,4 milhões eram crianças e adolescentes de 10 a 17 anos trabalhando no campo ou na área urbana, quase 530 mil a menos do que em 2000.
O estudo, feito com base em informações do Censo 2010, mostra que o percentual de crianças de 10 a 15 anos trabalhando equivalia a 1,9% das cerca de 1,6 milhão de pessoas ocupadas, uma redução de 198 mil pessoas. Na faixa etária de 16 ou 17 anos, caso em que o trabalho é autorizado desde que não cause prejuízos à saúde, à segurança e à moralidade, os adolescentes eram 2,1% do total, ou cerca de 1,8 milhão, significando uma redução de 336 mil pessoas.
Em 2000, segundo o IBGE, as crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade representavam 6,0% dos 65,6 milhões de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais de idade.
Ainda de acordo com o estudo, a queda no número de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade ocupados, entre 2000 e 2010, foi maior na área rural (de 1,395 milhão para 1,056 milhão), do que na área urbana (de 2,541 milhões para 2,351 milhões). Em relação ao gênero, o IBGE apurou que a parcela de crianças e adolescentes ocupados, de 10 a 17 anos de idade, do sexo masculino (de 2,065 milhões), manteve-se superior à feminina (de 1,342 milhão) em 2010.

Edição: Davi Oliveira
noticias.br.msn.com 
Por: Kezia Thaynara

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Inscrições para o SISU 2012/2 começam na próxima segunda-feira
Prazo será entre 18 e 22 de junho; edital também foi disponibilizado.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje, 11 de junho, no Diário Oficial da União o edital do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2012/2. Serão oferecidas 30.548 vagas disponibilizadas por 56 instituições de ensino superior. Para as políticas afirmativas estão reservadas 8.688 vagas.
As inscrições estarão abertas durante a próxima semana, entre 18 e 22 de junho. Podem se inscrever os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 e que desejam uma vaga nas instituições públicas participantes. A consulta às vagas já pode ser feita através  dessa página.

Veja como funciona o SiSU
Os candidatos escolhem duas opções de curso, destacando o 1º e 2º lugar. Uma vez por dia serão divulgadas as notas de corte de cada curso, com base nelas os participantes poderão fazer mudanças na carreira e nas instituições escolhidas. Algumas universidades e institutos federais exigem pontuação mínima no Enem para poder concorrer a seus cursos, mas o sistema avisará quando for o caso.
A primeira chamada será feita em 25 de junho, os aprovados deverão se matricular no dia 29 seguinte e 02 de julho. A segunda convocação será no dia 06, o registro acadêmico será nos dias 10 e 11 do mesmo mês.
Também em 06 de julho iniciam as inscrições para lista de espera, elas seguem até o dia 12. No dia 17 seguinte o MEC repassará para as instituições a lista dos interessados. As universidades que ainda tiverem vagas disponíveis poderão fazer novas chamadas através de seus sites.

Por Dayse Luan 
Fonte: Brasilescola.com
Kezia Thaynara

Dia da Marinha Brasileira

  Marinha Brasileira é a maior marinha da América Latina.


11 de junho - Dia da Marinha Brasileira*
No dia 11de junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira, uma das três forças armadas do país. A Marinha exerce um papel de extrema importância para a nação brasileira, uma vez que é responsável pela condução das operações navais em nossas águas. Essa importância é ainda maior se considerarmos o fato do Brasil possuir mais de 8.500 km de fronteira marítima, o que valoriza ainda mais o trabalho e a dedicação destes profissionais a serviço da pátria.

A missão da Marinha, segundo suas próprias palavras, é "Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria (...)”. O primeiro passo para a criação da Marinha Brasileira foi dado em 1736, por João V de Portugal, que ordenou a fundação da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha. O órgão em si nasceu em 10 de junho de 1999 com sua subordinação ao Ministério da Defesa e a extinção do antigo Ministério da Marinha.


brasilescola.com



 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Fenômeno leva Vênus a passar entre a Terra e o Sol 

 

Nasa prevê início do fenômeno entre 19h09 e 19h27.
Fenômeno só deverá se repetir em 2117.

 

O Trânsito de Vênus, que poderá ser visto a partir desta terça-feira (5) nas Américas Central e do Norte e na Europa, é uma oportunidade única para a ciência, mas também para a curiosidade humana, asseguram especialistas.
"O interessante é que o fenômeno volta a ocorrer apenas em centenas de anos", disse Eduardo Araujo, cientista da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês). "O planeta passa entre a Terra e o Sol e é visto como um pontinho que percorre o Sol", explicou.
A distância é tão grande que não tem nenhum efeito sobre a Terra, mas é uma "grande oportunidade" para os cientistas estudarem os movimentos ondulares, as forças gravitacionais, a densidade e outros aspectos.
Já começou o recolhimento de dados, mas os resultados não serão vistos imediatamente, uma vez que os estudos que apresentarão as primeiras descobertas só serão concluídos em meses.
"É uma oportunidade do ponto de vista do mundo científico, mas do ponto de vista da curiosidade humana é única também", assegurou Araujo, ao lembrar que nem todas as gerações têm a oportunidade de ver uma transição.
Os Trânsitos de Vênus são pouco comuns, acontecem em pares separados por oito anos e depois não voltam a ocorrer em menos de 100 anos. O último foi em 2004, e, após esse, que completa o par, os especialistas calculam que não acontecerá outro até 2117.

globo.com



 

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Dia Nacional do Teste do Pezinho

A triagem neonatal, mais conhecida por “teste do pezinho”, é uma forma eficaz de se detectar, de forma precoce, doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem causar sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança, caso não sejam tratadas antes do aparecimento dos sintomas. Ela se faz necessária, principalmente, porque muitos dos portadores dessas doenças nascem com aparência normal e, quando estas se manifestam, o quadro é irreversível.

O teste é obrigatório por lei em nosso país, sendo oferecido gratuitamente nas unidades públicas de saúde, desde 1992.

Este exame é feito, geralmente, quando o recém-nascido completa dois dias de vida, já que antes deste período os resultados podem ser influenciados pelo metabolismo da mãe. O ideal é que não ultrapasse o prazo de uma semana.

Ele consiste na retirada de algumas gotas de sangue por meio de um pequeno e único furo no calcanhar do bebê, em uma folha de papel filtro. Essa região do corpo é bastante rica em vasos sanguíneos, fazendo com que seja feito de forma quase indolor.

A amostra dará condições para que seja feita uma triagem de doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística. Na presença de alguma destas, são feitos tratamentos específicos para contornar o problema e melhorar as condições de saúde do bebê.

O uso de hormônios, no caso do hiperoidismo; ou para a fenilcentonúria, a adoção de uma dieta diferenciada, evitando alimentos ricos em proteína e aqueles com fenilalanina, são exemplos de medidas terapêuticas.

Existe, atualmente, um teste do pezinho capaz de detectar mais de 30 doenças, contudo, está disponível apenas na rede particular de saúde.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 5 de junho de 2012

Redução do desmatamento na Amazônia 

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, ela está presente em oito países da América do Sul: Brasil, Suriname, Venezuela, Guiana, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, além do território da Guiana Francesa. Essa floresta tinha extensão superior a 5 milhões de quilômetros quadrados. Porém, o intenso processo de desmatamento tem reduzido a área original de forma drástica.

A exploração de madeira, a instalação de grandes fazendas agropecuárias e a mineração são os grandes responsáveis pelo desmatamento na Amazônia. Esse fato gera vários transtornos ambientais em escala global, o que reforça o discurso dos países desenvolvidos, em especial o dos Estados Unidos, sobre a necessidade de internacionalização da floresta que possui a maior diversidade do planeta.

A Amazônia Legal (parte da floresta localizada em território brasileiro) corresponde a 64% de toda a floresta Amazônica. O país é um dos grandes responsáveis pela destruição da floresta, os estados onde mais se desmata são: Pará, Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Maranhão. Mediante esse cenário de destruição, medidas de preservação devem ser realizadas urgentemente.

Atualmente, o Brasil tem, na medida do possível, realizado alguns esforços para a preservação da Amazônia, o resultado foi positivo, pois, em 2009, o governo federal divulgou dados de um levantamento realizado na floresta (entre agosto de 2008 e julho de 2009) que o desmatamento nesse período foi o menor em 21 anos, sendo 46% inferior ao realizado no mesmo período de 2007 a 2008.

Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), desde o início da utilização do PRODES (sistema de satélite para monitorar o desmatamento na Amazônia), em 1988, essa foi a menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal. Foram destruídos 7.008 quilômetros quadrados nesse período de 2008 – 2009. O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita na possibilidade de o Brasil alcançar em 2020, uma redução de 95% do desmatamento em relação à década anterior.

Entre os principais fatores citados pelo Ministério do Meio Ambiente para essa redução do desmatamento na Amazônia, estão:

- Intensificação nas operações de fiscalização;
- Repressão às madeireiras, aos grileiros de terra e aos pecuaristas;
- Restrição de créditos para infratores das leis ambientais;
- Elaboração de uma lista contendo os municípios nos quais ocorre a maioria dos desmatamentos;
- Atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs);
- A crise financeira em 2008, diminuindo as transações comerciais.

No entanto, esses dados são contestados por alguns ambientalistas, pois eles argumentam que as imagens de satélite não captam toda a Amazônia Legal, portanto, em algumas áreas não é possível detectar o desmatamento.
O Brasil, mesmo que de forma lenta, caminha para a elaboração e execução de políticas para a preservação ambiental, devendo haver empenho dos governantes e da sociedade civil para a preservação da floresta mundial, considerada a maior e mais rica em biodiversidade.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

 

O fim da sacola plástica em nome do meio ambiente

Na luta contra a poluição do meio ambiente, uma das medidas adotadas foi o fim da sacola plástica distribuída por supermercados. Sua substituição já começou em algumas cidades.

 

 brasilescola.com

Por: Fernanda Lima

Meio Ambiente


Kezia Thaynara


Dia do Meio Ambiente e Ecologia
No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Kezia Thaynara

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Aquecimento Global
O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.
No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.



Por Wagner de Cerqueira e Franscisco Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Kezia Thaynara
Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

O Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Internacional contra a Agressão Infantil, melhor ainda, Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes da Violência e Agressão como é denominado pela ONU, que o criou em 1982, não como data para comemorar, mas para reflectir a respeito.A violência contra a criança é um assunto que desperta interesse de toda a sociedade que busca entender as razões de tal abuso.


Até o século XVIII, a criança era pouco valorizada e muito desrespeitada, vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados, e submetida a todo tipo de agressão. Somente no século XIX, as crianças passam a ser percebidas como seres humanos autónomos e assim se desenvolveu a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise afim de atenuar as agressões e melhorar a qualidade de vida das crianças.


Zelar pelas crianças não é uma tarefa exclusiva dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes de modo geral, dos educadores, dos governantes, enfim, da sociedade como um todo.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com
 

Eco 92

 

A preocupação com os problemas ambientais vem se intensificando a cada ano, pois é necessária uma mudança comportamental urgente para não agravar ainda mais a degradação do meio ambiente. No entanto, há algumas décadas essa temática tem sido abordada; o primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 na Suécia.

Outro grande evento para debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 ou Rio-92, fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados, e elaborou documentos importantes que continuam sendo referência para as discussões ambientais.

Diferentemente da Conferência de Estocolmo, a Eco-92 teve um caráter especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Durante o evento, o presidente Fernando Collor de Mello transferiu temporariamente a capital federal para o Rio de Janeiro. As forças armadas foram convocadas para fazer uma intensa proteção da cidade, sendo responsáveis também pela segurança de todo o evento.

A ECO-92 contou também com um grande número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum Global, que aprovou a Declaração do Rio (ou Carta da Terra). Conforme esse documento, os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta.

Duas importantes convenções foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta.

A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 países para a elaboração de estratégias que objetivem o alcance do desenvolvimento sustentável.

Esse documento está estruturado em quatro seções:

- Dimensões sociais e econômicas;
- Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento;
- Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais;
- Meios de implementação.

O aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas resultou na elaboração do Protocolo de Kyoto, de 1997, que objetiva a redução da emissão de gases causadores do efeito de estufa.
Porém, muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento, em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas durante esses eventos, intensificando o aquecimento global.


Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola