quarta-feira, 6 de junho de 2012


Dia Nacional do Teste do Pezinho

A triagem neonatal, mais conhecida por “teste do pezinho”, é uma forma eficaz de se detectar, de forma precoce, doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem causar sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança, caso não sejam tratadas antes do aparecimento dos sintomas. Ela se faz necessária, principalmente, porque muitos dos portadores dessas doenças nascem com aparência normal e, quando estas se manifestam, o quadro é irreversível.

O teste é obrigatório por lei em nosso país, sendo oferecido gratuitamente nas unidades públicas de saúde, desde 1992.

Este exame é feito, geralmente, quando o recém-nascido completa dois dias de vida, já que antes deste período os resultados podem ser influenciados pelo metabolismo da mãe. O ideal é que não ultrapasse o prazo de uma semana.

Ele consiste na retirada de algumas gotas de sangue por meio de um pequeno e único furo no calcanhar do bebê, em uma folha de papel filtro. Essa região do corpo é bastante rica em vasos sanguíneos, fazendo com que seja feito de forma quase indolor.

A amostra dará condições para que seja feita uma triagem de doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística. Na presença de alguma destas, são feitos tratamentos específicos para contornar o problema e melhorar as condições de saúde do bebê.

O uso de hormônios, no caso do hiperoidismo; ou para a fenilcentonúria, a adoção de uma dieta diferenciada, evitando alimentos ricos em proteína e aqueles com fenilalanina, são exemplos de medidas terapêuticas.

Existe, atualmente, um teste do pezinho capaz de detectar mais de 30 doenças, contudo, está disponível apenas na rede particular de saúde.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

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