quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Anatomia da Folha Vegetal
É quase impossível imaginar uma planta sem vir a nossa lembrança as folhas verdes sendo incomodadas pelo vento. A folha, aparentemente uma estrutura simples e desnecessária, uma vez que se desprende dos galhos até com certa facilidade, têm um papel fisiológico importantíssimo para as plantas.
Temos que destacar que nem todas as plantas apresentam folhas, como as briófitas que possuem filoides ou mesmo alguns cactos que são cladódios, sendo que a fotossíntese ocorre através de seus caules e têm suas folhas transformadas em espinhos.
A folha tem a função de produzir, através de suas células clorofiladas, alimento para a planta. Em relação a sua anatomia apresenta grandes variações de acordo com a necessidade adaptativa apresentada pela planta, mas comumente temos sua morfologia descrita assim:
. Limbo – seria a própria folha, uma expansão também conhecida como lâmina foliar.
. Pedúnculo – estrutura pela qual o limbo se prende ao caule.
Desta forma, podemos encontrar folhas completas, com pecíolo e folhas sésseis (incompletas) sem a presença do pecíolo, partindo o limbo diretamente do caule. Outras partes que podem ser visualizadas são a bainha (que é uma porção mais alargada na base de inserção no caule) e as estípulas (projeções que ocorrem na base do pecíolo).

Na imagem abaixo ficam evidentes algumas das estruturas comentadas:



A folha, como um órgão vegetal, é composto por diferentes tipos de células que determinam a formação dos diversos tipos de tecidos. Dessa maneira, externamente revestindo a folha temos a presença da epiderme foliar; internamente, o mesófilo, onde está presente o colênquima, que são células ricas em clorofila. Junto ao mesênquima, no centro da estrutura da folha, existem inúmeros feixes de condução de seiva e tecidos de sustentação.
Na parte posterior ou embaixo da folha encontramos evidentes as nervuras, estruturas formadas por tecidos condutores que se encontram agrupados, podendo estar associados a tecidos de sustentação. Essas nervuras basicamente são prolongamentos originados dos feixes do caule tendo em sua parte superior a condução da seiva bruta (xilema); e na parte inferior, a condução da seiva elaborada (floema).
Nas monocotiledôneas a disposição das nervuras é paralela entre si, enquanto que nas angiospermas o padrão de disposição das nervuras é diferente com ramificações sucessivas, recebendo nome de reticulada ou peninérvea:

                            
     Paralelinérvea Peninérvea


Fabrício Alves Ferreira
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Por: Kezia Thaynara

Nenhum comentário: